Ricos, pobres, altos, baixos, fortes, fracos, bons e maus, a vida é injusta com todos. Quantas vezes fazemos tudo que nos cabe para alcançar um determinado objetivo e simplesmente fracassamos porque a vida é injusta?
Estamos em um mundo cercado de injustiças. Enquanto alguns têm muito mais do que precisam para sobreviver, outros não têm nem água para beber. Essa é a vida: injusta.
É por isso que eu gosto da morte. Sim! Eu gosto da morte! Não me refiro ao sentido de perder as pessoas que amo, mas sim ao sentido de que ela é implacável para todos. Não importa quem você é ou o que você tem, você pode até se esconder dela, mas não pode fugir. Ela vai te encontrar.
Se você está achando que sou louco - e talvez eu seja - reflita comigo: imagine se homens cruéis da história da humanidade vivessem para sempre. Seria algo terribilíssimo. Todavia a morte vem para todos, não vem para ser um castigo ao mau ou um prêmio ao bom; simplesmente vem para por um fim.
Na morte não existe: dor, injustiças, fracassos, frustrações ou decepções. Também não há: felicidades, alegrias, prazeres, satisfações ou glórias. Na morte não há nada, somente o nada. “A morte não é nada para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte, não existimos mais.” - Epicuro.
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